Vila Franca de Xira afirma-se como a capital da Fotografia, no País, até 23 de março’25, depois de abrir portas a dia 30 de novembro, destacando os vencedores da vertente de premiação, no edifício do “Celeiro da Patriarcal”, e dando a conhecer os projetos do programa curatorial em outros cinco locais da cidade.
O evento contou com a presença de dezenas de participantes que quiseram conhecer, em primeira mão, o certame e o Presidente da Câmara Municipal, Fernando Paulo Ferreira, destacou o impacto e a abrangência deste evento, “mais uma vez, o mundo da fotografia invade a Cidade, em mais espaços do que é habitual.”
O autarca sublinhou ainda o carácter cosmopolita e inclusivo da Bienal “que reúne gente diferente em torno desta expressão artística. A ideia da democratização da cultura, através da fotografia, começa a surgir instantaneamente pelo mundo.”
Os premiados desta edição são: Alexandre de Magalhães, vencedor do “Prémio BF24 – Bienal de Fotografia”; Pedro Rocha, vencedor na categoria “Tauromaquia”; e Ricardo Moita na categoria “Concelho de Vila Franca de Xira”. Foi ainda atribuída uma menção honrosa a Filipe Bianchi na categoria de “Prémio BF24 – Bienal de Fotografia”.
Após a atribuição de prémios e apreciação dos vários trabalhos a concurso, o momento seguiu com visita aos cinco espaços (Fábrica das Palavras, Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, Núcleo Museológico do Mártir Santo, Museu Municipal e Museu Neo-Realismo) onde estão patentes os trabalhos de 18 artistas integrados do programa curatorial “Serpente Infinita”, sob curadoria de Ana Rito. Estas exposições estarão abertas ao público até 23 de março de 2025.
A BF24, como lembrou o Presidente da Câmara, mantém um princípio que a distingue desde a sua origem, “foi sempre um momento de mostra e competição, e este princípio dual foi-se mantendo e refundado em 2016 com a entrada do programa curatorial, com sucesso.”
O segundo momento do programa curatorial reserva ainda uma exposição coletiva, que decorrerá entre 15 de fevereiro e 23 de março de 2025, no “Celeiro da Patriarcal” reunindo obras de artistas como Adriana Molder, Bárbara Fonte, Brígida Mendes, Daniela Ângelo, Elisa Azevedo, Igor Jesus, Inês Moura, Institut Lumière, Irit Batsry e Tris Vonna-Michell.
Este evento consolida Vila Franca de Xira como o centro de inovação artística e uma plataforma para o diálogo cultural, celebrando a riqueza e diversidade da fotografia contemporânea.
