(Portugal)
Catarina Domingues vive e trabalha em Lisboa.
Trabalha com desenho e autoedição de livros, refletindo sobre o feminino enquanto abertura e nascença. As suas imagens são sobre a consciência de que o corpo que somos não nos pertence — um corpo trespassado pela alegria de se ser agora (um instante em que se desconhece radicalmente o porvir). Tal reconhecimento exige a ação do humano: o pensamento, viver ativamente. Os desenhos surgem do espanto perante o que existe e poderia não existir: o espanto de se desconhecer a origem.
Ricardo Ribeiro vive e trabalha em Lisboa.
Desenvolve diversos projetos individuais como músico freelancer de música escrita, improvisada e experimental, envolvendo-se também em projetos como músico convidado.
A sua participação nas artes cénicas desdobra-se pelo teatro, dança, performance, como intérprete e compositor.
Juntos iniciaram as edições Sr Teste. A coleção «Fulgor Quotidiano» nasce de um desejo de partilha de uma biblioteca íntima constituída pelos seus autores de eleição, tecendo assim uma teia de ligações de pensamento sensível. Estes diálogos são exponenciados nas relações de leitura que têm sido criadas com artistas plásticos convidados.
Em 2023, a convite do Centro Cultural Vila Flor em Guimarães, celebrando os 31 artistas que até então os acompanhavam nas coleções, forma responsáveis pela curadoria da exposição A prática do infinito pela leitura, convocando as palavras iniciais. Nesta exposição expandiram os limites do que se considera ler, o gesto de ler, ampliando-o ao gesto de viver em atenção. Os livros e os trabalhos dos artistas foram expostos nesta dimensão de leitura que abre leitura num diálogo infinito.
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