CELEIRO DA PATRIARCAL
Tudo indica que no lugar onde existe a Carregueira, os Romanos viriam “carregar” algo, ao longo dos tempos as pessoas abreviaram a expressão “vou carregar ao lugar” e passam a expressar-se ‘’vou à Carregueira”.
Com cerca de 100 km² na lezíria do Tejo, é uma freguesia do município da Chamusca e inclui o Arripiado no seu território. Devido a frequentes assoreamentos do rio Tejo, resultado das várias ribeiras que desaguavam naquela zona, o Rei D. João III ordenou a alteração do curso do rio, que o afastou da povoação e criou campos férteis junto ao rio.
Interessou-me desde logo neste local novo para mim, mais do que o documentar fotograficamente, explorar a minha relação com o lugar, as características da população, as suas vivências e a forma como ocupam o território, a forma como se relacionam com os espaços que habitam, os elementos que os rodeiam e os adaptam às suas necessidades.
A autenticidade das pessoas e o modo como se relacionam com o território, de como se apropriam do lugar e da paisagem, com uma ainda forte componente agrícola, marcam fortemente os aspetos urbanos e suas construções. A paisagem há muito que tomou conta de edificações abandonadas que apenas sobrevivem como ruínas ou simplesmente adulteradas ao longo do tempo, devido a limitações económicas alterando a autenticidade que existia na região.
Sines, 1976. Licenciatura em Arquitetura pela Universidade Lusófona em Lisboa.
Formações diversas em fotografia no IPF-Lisboa (Instituto Português de Fotografia).
Tem desenvolvido trabalhos de fotografia de rua, de arquitetura, e conceptual, integrando diversas exposições coletivas. Em 2018 expôs, no Centro Cultural Emmerico Nunes, Reflexões de luz e sombra, a sua primeira exposição individual, seguida de uma exposição coletiva no Centro de Artes de Sines com dois projetos fotográficos, From Gagarin’s point of view e Neste dia de Mar e Nevoeiro.
Nos últimos tempos, focou-se em projetos autorais, onde reflete sobre questões do quotidiano, características do território, identidade e tradição. Desenvolve também projetos a um nível mais conceptual em que explora o poético, o espiritual, o banal, o momento, a relação com o tempo….
2024 – Duas exposições com o projeto As This Moment Slips Away, realizadas em maio no Porto, galeria Olga Santos e em agosto em Lisboa, na plataforma cultural, Prosa.
2024 – Exposição Coletiva com 4 obras, Festival Semente Mamarosa e na Promob – organização galeria Olga Santos e Promob
2024 – Frequenta a mentoria fotográfica por Pauliana Valente Pimentel, onde está a desenvolver projetos de autor.
2023 – Feeling the Street | Fotografia e Música | com Rini Luykz e Rita Ramos | M.A.R. (Mostra de Artes de Rua, Sines)
2022 – Contribui com fotografias para o livro de Poemas de António Chocolate, Sines Varanda do Oceano
2019 – Exposição coletiva: Mundividências no Centro de Artes de Sines
2018 – Exposição Individual: Reflexões de Luz e Sombra no Centro Cultural Emmerico Nunes em Sines
2017 – Exposição coletiva: Impressões Locais no Centro de Artes de Sines
2012-2016 – Fotografia de arquitetura para empresa internacional
2008-2011 – Formações diversas no IPF Lisboa (Instituto Português de Fotografia), composição, técnica, arquitetura, retrato
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