CELEIRO DA PATRIARCAL
O experienciar de um lugar pelo ser humano é indissociável da sua vivência anterior e das relações profundas que procura estabelecer com o mesmo. Os romanos usavam o termo latim “Genius Loci”, ou espírito do lugar para definir o indefinível — o génio de um lugar habitado pelo homem, a característica mística e por vezes efémera que nos faz sentir que pertencemos. What is left é um projeto fotográfico que procura explorar essa ideia de pertença a um lugar e a possibilidade de encontrar o sentimento de “casa” mesmo nos sítios onde menos se esperaria.
Mais do que encontrar respostas, interessa levantar questões: Qual é o significado de casa? Pode a natureza transmitir-nos o sentimento de casa? Podemos sentir-nos em casa, mesmo num lugar onde nunca estivemos?
Em What is left a paisagem é o pretexto para um questionamento, onde o acaso se torna habitado e o banal se confunde com o magnífico.
Loures, 1997. Vive e trabalha em Lisboa.
Estudou na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e no Atelier de Lisboa, encontrando-se atualmente a frequentar um mestrado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.
Do seu percurso artístico destacam-se a sua participação em exposições coletivas como a Mostra Nacional de Jovens Criadores (2022), a VIII edição do Prémio de Fotografia de Sintra (2023), Hearts on Fire (2023) na Homem Mau em Lisboa, organizada pela Galeria PLATO e participação na Bienal de Arte Jovem de Loures (2023).
Em 2023 foi selecionado pela Bienal de Fotografia do Porto para representar Portugal, integrando a plataforma europeia de fotografia FUTURES Photography.
A sua prática deriva conceptualmente de temas relacionados com a representação da paisagem e a relação entre o homem e a natureza.
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