Num espaço que não deve ser fotografado, instintivamente, ignoro. Registo a medo. Momento de grande tensão, para mim e para quem se encontra a ser controlado. Controlado pelas figuras de segurança, controlado pelas máquinas de raio-x, controlado pelas câmaras de vigilância, e, controlado por mim.
Vivemos numa era de vigília, estamos constantemente a ser observados, pelos outros e por nós próprios.
Somos facilmente identificáveis. Deixámos de ser seres anónimos.