Manuela Marques

MANUELA MARQUES

Em suspenso, observamos os movimentos que se estabelecem na imagem e entre as imagens. Pensamos, assim, a imagem num sentido lato, enquanto aparição, revelação, tendo em conta os seus múltiplos circuitos e conexões; pensamos também esta imagem, num sentido mais específico, no seu dentro e no seu fora.

Tentamos perceber as orlas das imagens, mesmo quando o caminho deixa de ser visível ou legível: procuramos averiguar em que medida elas solicitam os próprios limites dos nossos sentidos. Percebemos então como o intervalo evidencia movimentos de diferenciação e de ausência de centro, de multiplicação de focos e perspetivas, de impossibilidade da forma, suspendendo a lógica para o aparecimento de novas ordens, sempre outras, sempre em movimento.

Superfícies que se dobram e desdobram equivocando aparência e profundidade.

MANUELA MARQUES

In suspension, we observe the movements that are established in the image and between the images. Thus, we think of the image in a broad sense, as an appearance, revelation, taking into account its multiple circuits and connections; we also think this image, in a more specific sense, in its inside and outside.

We try to perceive the edges of the images, even when the path is no longer visible or legible: we try to find out to what extent they request the very limits of our senses. We then see how the interval shows movements of differentiation and absence of center, of multiplication of focuses and perspectives, of impossibility of form, suspending the logic for the appearance of new orders, always others, always in motion.

Surfaces that fold and unfold, mistaking appearance and depth.
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